BIOGRAFIA DO PADRE SANTO DE URUCÂNIA.
Aos 02 de Abril de 1879, nascia em Rio Piracicaba, município de Minas Gerais, uma singela criança que haveria de atrair, mais tarde, a atenção de todo o mundo, pelo sublime trabalho de redenção das almas e reconquista da fé católica. Esse menino, que nasceu raquítico e pobre, chama-se Antônio Ribeiro Pinto. Segundo nos conta José Henrique Domingues, em seu livro "Memória Histórica de Santo Antônio do Grama".
Filho de escrava, Padre Antônio Ribeiro nasceu livre, pois desde 28 de Setembro de 1871, pela lei do Ventre Livre, ficou determinado que todo filho de escravos, à contar daquela data teria como prerrogativa o direito à liberdade.
Em 13 de maio de 1888, contando jovem Antônio Ribeiro com 9 anos, vê a liberdade chegar aos braços de sua mãe, dona Fábia Maria de Jesus, pela abolição da escravatura no Brasil. Ao lado dela, cerca de 800 mil negros foram atirados na mais absoluta miséria, já que o governo não lhes concedera terras para trabalharem, negou-lhes escola, hospitais e assistência social. De forma indireta, aos olhos da sociedade dividida entre escravagistas e abolicionistas, a escravidão no país perdurou ainda por décadas.
Dona Fábia Maria de Jesus, negra, escrava, fora mais uma das incontáveis vítimas de todas as vicissitudes e preconceitos da época. Talvez, em razão disto tenha entregado o pequeno Antônio aos cuidados de sua irmã, Maria Augusta e seu marido, o músico, José Monsueto de Oliveira, que não tinham filhos, e passaram a dedicar ao pequeno, sobrinho deles, a atenção que se dedica a um legítimo filho.
Contava o pequeno Antônio com 6 anos de idade quando veio de mudança para Abre Campo-MG, trazido pelos tios que o criavam e pela mãe biológica, Fábia Maria.
Estando na cidade de Abre Campo, pôde o garoto cursar uma escola singular. Quando enfim aprendeu as primeiras letras, usou a oportunidade para demonstrar sua vocação sacerdotal, convivendo diariamente com as pessoas mais humildes, sempre alegre, despertando em si a virtude da caridade.
Mandado para a cidade de Alvinópolis-MG, contando já com 21 anos, imbuído da vocação sacerdotal, Antônio Ribeiro Pinto começa seus estudos preliminares sob a orientação do Padre Antônio Nicolau, ficando na companhia deste por 1 ano. Vencida esta etapa, procura o Seminário da Diocese de Mariana pedindo que o admitissem como simples empregado. Começa a trabalhar ali e recebe o apoio do Superior, Padre Afonso Germe, quando enfim lhe é concedida uma permissão de Sua Excelência Reverendíssima, Dom Silvério Gomes Pimenta, para ser admitido como seminarista. Enfrenta pacientemente todas as dificuldades para se sustentar no Seminário, trabalha muito para quitar seus compromissos com o estudo, resultado da soma da matrícula e mensalidades, despesa medica, luz, papel, tinta, botina, colchão, etc.
No dia 09 de abril de 1912, contando 33 anos de idade, ordena-se Padre e vem celebrar sua primeira missa em Abre Campo, onde deixara grandes amigos e pessoas que o ajudaram financeiramente nesta caminhada, como o Sr. Agenor dos Reis Soares, escrivão local, a quem o Padre foi eternamente grato, os Sres. Mansur Daiher, Manoel da Cunha e outros.
Segundo os estudiosos de sua vida, Padre Antônio teria realizado sua primeira cura em Abre Campo, no ano de 1912. Contam que, ao voltar para casa na companhia de seu coroinha, Sr. Geraldo Bicalho Brandão, deparou com sua mãe, Dona Fábia, caída e embriagada, aos vômitos na soleira da porta. Chorando, ele a pegou nos braços e levou para dentro de casa, pedindo a Nossa Senhora das Graças que tirasse o vício dela e passasse para ele, que era homem e tinha forças suficientes para dominar o mal. Eis que Dona Fábia é liberta da bebida e começa o martírio do Padre. Fragilizado pelo álcool, sofre seguidas e contínuas decepções, que perduram até o ano de 1928, ano em que faleceu sua amada mãe. Daí em diante sua triste trajetória se encerra.
Depois de alguns dias, despede-se da família e dos amigos, indo em seguida para Rio Casca-MG na condição de coadjutor do Cônego José Pedro de Alcântara Scott. Rio Casca, chamada de Nossa Senhora da Conceição do Casca, depois Arraial dos Bicudos (ou simplesmente Bicudos), vê Padre Antônio assumir a igreja paroquial em 08 de Setembro de 1915 com a morte do Cônego Scott. Ali permaneceu até 1917. A construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, um belo monumento religioso e artístico, marcou sua passagem por aquele lugar. Em Rio Casca é amado pelo povo e faz amigos eternos como o Dr. José Miranda, médico famoso, e Dona Modestina, sua irmã.
Em fins de 1917 deixa Rio Casca e vai para a freguesia de Rio José Pedro, atualmente Ipanema-MG. Nesta localidade reinicia o que lhe era comum: salvar almas, construir igrejas, capelas e cemitérios, fundar associações, zelar pelas coisas do povo.
Em 01 de Maio de 1921 assume a freguesia de Santo Antônio do Grama, sendo seu 9º vigário, iniciando uma fase que duraria 25 anos de muito trabalho, dedicação e sofrimento. Nesta época o lugar pertencia ao Município de Abre Campo.
No ano de 1925, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, Arcebispo de Mariana, substituto de Dom Silvério Gomes Pimenta, falecido aos 30 de Agosto de 1922, resolve transferir Padre Antônio para o Curato de São Sebastião do Grota, em razão de conflitos que despertara com alguns segmentos sociais da comunidade gramense, pois sempre tivera envolvimento na vida política e instruía o povo neste sentido. Em São Sebastião do Grota permanece por 1 ano e ali constrói a Matriz de São Sebastião.
Segundo contam moradores de São Sebastião do Grota, o sacerdote adorava cultivar hortaliças, e de suas mãos abençoadas surgiu uma variedade de couve, à qual deram o nome de "couve Padre Antônio", cujos pés cresciam tanto que necessitavam de escoras.
O povo mais humilde de Santo Antônio do Grama, que não se conformava com sua ausência, clamava sua volta. Foi então, que em 01 de Novembro de 1926 volta, mas nunca se afastou do povo do Grota. Seu retorno foi marcado pela criação de uma comissão para reconstruir a Capela e o Cemitério. Morou numa casa ao lado deste, sem água e sem luz. Na construção da Igreja Matriz, cuidou de fazer uma casa à direita desta, onde passou a residir e acompanhar a obra. Quando a Igreja Matriz ficou pronta o povo gramense se reuniu em enorme procissão para entregar a Padre Antônio as chaves, prestando-lhe uma singela e importante homenagem. Pouco depois, o Vigário inicia construção da Capela de Santa Efigênia, na parte mais alta da cidade, bem ao lado do cemitério onde repousa o corpo de Dona Fábia, sua mãe, enterrada numa cova rasa, na lateral direita da porta da Capela. Neste mesmo lado, Padre Antônio constrói também uma casa, onde residiu algum tempo. A casa paroquial, naquele tempo, situava-se na Rua Padre Cândido, onde morou também. Hoje existe lá o prédio do Ginásio Gramense.
Padre Antônio Ribeiro amava construir igrejas e capelas. Em Santo Antônio do Grama criou a Cantoria da Igreja, a Banda de Música Padre Cândido, o Congado, e por iniciativa dos Sres. Ulisses Bayão e Raimundo Nonato Ferreira presidiu o time de futebol. Viajava muito, visitava enfermos e vilarejos, sempre montado num burro de nome "Regalo" ou no cavalo chamado "Lasquiné". Esta comunidade (Santo Antônio do Grama), com toda certeza, é dentre todas a que lhe deve mais realizações.
Fisicamente era magro, mulato, com aproximadamente 1,68 m de altura, de olhar muito vivo e penetrante, corajoso, recatado e muito dedicado a tudo que se propunha fazer. De trato doce, amável e extremamente fiel aos princípios da Igreja e aos ensinamentos do Pai Celestial. Cultivava uma fé incomum.
As pessoas que o conheceram contam que Padre Antônio era um amigo fiel, amava os maltrapilhos, os sujos, os vagabundos, os descrentes. Extremamente caridoso, dividia a mesa das refeições com os mais pobres. Adorava as crianças, para os quais lecionava catecismo. Era muito franco, tinha vida pública ilibada, promovia animadas festas religiosas.
Sacerdote virtuoso, dotado de poderosos atributos, a Padre Antônio Ribeiro são atribuídos incontáveis milagres, que começaram a se manifestar ainda em Santo Antônio do Grama. Naquele tempo já era costume seu ministrar bênçãos a enfermos e distribuir a "Medalha Milagrosa" de Nossa Senhora, que fora revelada a Santa Catarina de Labouré, na França. Nesta época sua fama começou a se espalhar e começaram as procissões de romeiros, vindos de todas as partes do país, implorando a ele graças espirituais e físicas.
Constantemente envolvido nos bastidores políticos, na mesma proporção que conquistava seus objetivos, o Reverendo fazia inimigos os amigos de antes; era gente influente que não admitia sua opção pelos mais pobres. Triste, humilhado, temendo pela própria vida, sob ameaça, deixa repentinamente Santo Antônio do Grama, terra que tanto amava, renunciando à Paróquia, rumando em 02 de Fevereiro de 1947, Festa de Nossa Senhora da Purificação, para Urucânia-MG, a convite do Padre José Henrique de Souza Carvalho. Nesta época, já velho e com a saúde fragilizada, transforma o lugarejo no mais alucinante delírio de fé visto até então.
O Padre José Henrique deixa escrito:
"Em 1947, a convite meu, passou a residir em Urucânia, tendo resignado a vizinha paróquia de Santo Antônio do Grama, onde foi vigário 26 anos, o Reverendíssimo Senhor Padre Antônio Ribeiro Pinto, estando ciente o Senhor Arcebispo. Deixou a paróquia aos 02 de Fevereiro de 1947, Festa da Purificação de Nossa Senhora. Sendo gravíssimo o seu estado de saúde, foi hospitalizado em Rio Casca. Aqui, com gaudio geral, chegou aos 11 de Fevereiro do mesmo ano, Festa de Nossa Senhora de Lourdes. Em abril, chega o 1º caminhão procedente do Espírito Santo, creio, de Castelo, trazendo aproximadamente 50 pessoas.
A maior parte era alcoólatra, outros doentes e aleijados. Obtiveram a graça, segundo fui informado, daí o início da romaria. Urucânia jamais viu tamanha multidão, tamanha miséria física e moral. Urucânia era pequena para suportar dez, quinze a vinte mil pessoas diariamente; todos ansiosos por um lenitivo ao menos aos seus grandes males: todos desejavam ver, falar, tocar em Padre Antônio...
Quando atestam beneficiados por Nossa Senhora das Graças, neste terreno, nada me cabe adiantar, senão as autoridades competentes. Afirmo, "de visu", as conversões inúmeras de maçons, espíritas, protestantes... pois em quase 2 anos, ouvi 65.000 confissões. Houve mais de 20 mil comunhões de adultos. Por esses dados matemáticos é fácil imaginar o trabalho "insano" do vigário. Em Dezembro de 1948, dia 08, pede Padre Antônio, pelo Amor de Deus, aos dirigentes da Rádio Nacional e jornalistas presentes, não mais dessem notícias suas..."
Padre Antônio nunca mais voltou ao Grama. Pela imprensa internacional, alguns meses mais tarde, respondeu aos seus algozes: "A alma e o corpo são como o cavalo e cavaleiro. Se o cavaleiro domina o animal, então tudo vai bem; mas se é o animal que governa, nesse caso leva o cavaleiro para o abismo". Pouco tempo depois de sua saída de lá, o Padre, através da imprensa escrita e do rádio, alcança notoriedade mundial.
Algo fora de controle estava começando a ocorrer em Urucânia, naqueles idos de 1947. Lugarejo pobre, desprovido de rede sanitária e água tratada, não tinha as mínimas condições estruturais para receber a constante multidão de pessoas que buscavam as bênçãos do Padre Antônio. Desde que ele chegou a Urucânia, o lugar se transformou num frenesi de fiéis, gente de todos os cantos, do Brasil e do exterior. As ruas do lugarejo eram diariamente tomadas por centenas de pessoas em busca de milagres, de lenitivos para os males do corpo e da alma. A movimentação de veículos na região era tamanha, que a administração pública de Ponte Nova se viu obrigada a organizar o trânsito e motorizar a polícia, fato raro naqueles tempos, principalmente na região.
Muitas curas aconteceram e foram registradas por jornais, rádios e revistas do Brasil e do exterior, que mantinham correspondentes em Urucânia para acompanhar o Padre diariamente. A Rádio Nacional, naquele tempo a maior emissora de rádio do país, instalou em Urucânia seus aparelhos e passou a transmitir as bênçãos do Padre Antônio Ribeiro diariamente. Paralíticos andaram, cegos viam a luz do dia, surdos gritavam e choravam ao ouvirem os primeiros sons, deficientes mentais voltando à mais perfeita consciência, famílias inteiras gritando entre lágrimas, a multidão se acotovelando espantada com o espetáculo de fé e curas que assistia. O povo rezava, chorava e gritava: "milagre, milagre, milagre!".
As bênçãos e milagres operados através das mão de Padre Antônio, tornaram-se matéria obrigatória em todos os jornais e revistas do País, Revista O Cruzeiro, Rádio Nacional, dentre outros veículos de comunicação importantes naquela época.
Conta à história que muitos romeiros levavam fotos do Padre Antônio Ribeiro para serem bentas por ele e levadas como lembrança. Como ele jamais atribuiu a si próprio o poder de curar, gritava para os que levantavam a foto: "Tirem este bobo daí. Eu sou homem como vocês. Quem cura é Nossa Senhora das Graças. Se não tiverem fé, o melhor é não virem aqui". Costumava dizer aos fiéis: "Nem tudo pode ser alegria. Tem que haver também o sofrimento".
A cidade fervia de gente a tal ponto que as autoridades sanitárias começaram a temer epidemias. Cada dia mais pessoas chegavam, adultos, crianças, velhos, enfermos, pessoas portadoras de deficiências físicas e mentais, enfim, gente de toda parte com todo tipo de problema. Todos queriam estar diante daquele que consideravam Santo e receber de suas mãos a bênção. Houve um tempo que precisaram levar Padre Antônio para Rio Casca, onde se hospedou na casa de seu afilhado, o médico Dr. José Miranda Chaves, conhecido como Dr. Juquita. Estando lá, atendia aos fiéis que iam procurá-lo. Da janela da casa, todos os dias, abençoava a multidão. Desta forma, retirando-o de Urucânia por uns dias, as autoridades sanitárias puderam fazer um trabalho de desinfecção nas ruas e casas do lugarejo.
Padre Antônio atendia não só à alta cúpula da Igreja Católica Apostólica Romana, como também, e segundo os desejos dos representantes da mesma Igreja, ministrava suas bênçãos e conselhos ao Presidente da República e a todas as autoridades do governo Vargas.
Em relação ao dinheiro, Padre Antônio sempre estabeleceu uma ética rígida, desde os primeiros passos como padre. Tinha o hábito de conservar cadernos onde anotava absolutamente tudo. O cuidado com as contas, com os compromissos e arrecadação foi uma característica marcante em sua personalidade, talvez pelo fato de ter sofrido muito na infância miserável em Rio Piracicaba e Abre Campo. Destinava o dinheiro que arrecadava para suas necessidades pessoais, que eram simples, para a Cúria Diocesana e para a construção do Santuário de Nossa Senhora das Graças. Repartia ainda o dinheiro com as vocações sacerdotais, as missões, as obras de assistência social, os leprosários, as sociedades de cunho social, as construções de igrejas, os sanatórios, etc., etc., etc. É incalculável a quantia arrecadada e distribuída por ele.
Seu poder de influência era imenso e não o utilizava em benefício próprio. Não fazia questão da publicidade e não suportava bajulações. Porém, em benefício de seu povo, não media esforços e palavras.
Entre todas as necessidades da região e, principalmente de Urucânia, ocupava-se muito com a abertura e conservação de estradas e a falta de um telégrafo. Em 04 de Março de 1949, escreve ao General Eurico Gaspar Dutra, à época Presidente da República, pedindo urgência na indicação de um funcionário para fazer funcionar o telégrafo já instalado em Urucânia. A estrada asfaltada ligando Ponte a Rio Casca, passando por Urucânia é resultado do incansável trabalho do Padre Antônio junto às autoridades estaduais e federais.
Sempre auxiliado por seu sacristão Raimundo Henrique da Silva, vulgo Dico do Padre, e por seu enfermeiro Bernardino Alves Mayrink, conhecido por Didino Mayrink, Padre Antônio atendia os fiéis, rezava missa, dava bênçãos e conselhos, mandava recados e fazia previsões, transformando Urucânia na "Meca" dos milagres, criando um ambiente importantíssimo no renascimento da fé católica.
Padre Antônio morre em 22 de Julho de 1963, antes de ver a sonhada construção do Santuário de Nossa Senhora das Graças, e seu corpo segue de Ponte Nova para ser enterrado em Urucânia, numa estrada empoeirada e cheia de buracos.
15 dias antes de morrer, Padre Antônio chama Didino à beira de seu leito de morte, num gesto de humildade, como era próprio de sua vida, agradecendo a este a devoção e o carinho que pautara a convivência deles, dizendo-lhe que não tinha nada para deixar para ele, mas que Nossa Senhora das Graças haveria de recompensá-lo por tudo que fizera. O povo de Urucânia inteiro é testemunha do progresso que se deu na vida deste homem, que foi levado para a cidade do Rio de Janeiro tão logo ocorreu o falecimento do Reverendo, a convite da Dona Beatriz Monteiro de Carvalho, empresária riquíssima, amiga fiel e seguidora do Padre Antônio, de quem havia recebido graças milagrosas, passando a viver na companhia desta senhora.
O povo de Urucânia, por iniciativa do então Prefeito Municipal, Manoel Mayrink Neto, em projeto votado na Câmara Municipal, transforma a casa paroquial em Museu Municipal, inaugurado aos 09 de Abril de 1968, conservando intacto, até os dias atuais, os pertences do Padre e o altar onde meditava e pedia forças ao Pai Eterno para continuar sua missão. A rua onde fica o museu também recebeu o nome de Padre Antônio Ribeiro Pinto.
No dia 02 de Abril de 1975, doze anos após sua morte, o corpo do saudoso Padre foi exumado e seus restos mortais transladados de seu túmulo no cemitério de Urucânia. Por sete dias a urna permaneceu exposta aos visitantes no Museu e, aos 09 de Abril de 1975, foi transferida para seu Jazigo definitivo ao lado do Altar-Mor do Santuário de Nossa Senhora das Graças, também em Urucânia.
Aos 27 de Novembro, todos os anos, desde o ano de 1947, Urucânia festeja a Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças, data em que milhares de fiéis acorrem ao Santuário onde estão depositados os restos mortais do Reverendo.
Fonte: Secretaria da Cultura em 01/10/1999; Urucânia, sua história e sua gente - 1974 (Manoel Mayrink Neto) - Onde está declarado que houve consultas ao IBGE, arquivo Paroquial, arquivo da Prefeitura Municipal, arquivo da Cúria Diocesana de Mariana, Informes da Prefeitura de Ponte Nova e informações de pessoas idosas do município, destacando-se as do Ex-escrivão Sr Agenor de Godoy) - Cópia de crônica publicada no "Jornal do Povo", de Ponte Nova; Museu Padre Antônio Pinto; Revista "Estrela do Mar" e Artigos sobre a Língua Tupi, do autor A. Maia. Livros: "O Padre do Povo", de Carolina Boechat Martins, e "Memória Histórica de Santo Antônio do Grama", de José Henrique Domingues.
Com adaptações próprias.
Santuário da Medalha Milagrosa (onde se encontra o túmulo do Padre Santo)
- R. Antônio Soares, s/n
Urucânia / MG - CEP: 35380-000 - Tel.: (31) 3876-1053
MUSEU PADRE ANTÔNIO RIBEIRO PINTO
A visitação pode ser feita de Quarta a Domingo, no horário de 08:00hs as 16:30hs.
A entrada é gratuita. Grupos de visitantes devem respeitar o limite máximo de 40 pessoas por visitação.

